O que você está vendo - MAPA DO BLOG

Esta página mostra meus trabalhos já publicados e alguns inéditos - contos, poesias, crônicas e imagens. Também estão aqui as versões originais das letras que fiz para a banda Dose Letal. Há trabalhos do século passado e atuais.
Olhando a sua direita, estão as obras dispostas por categoria e você pode acessá-las abaixo no "Arquivo do BLog".
Também posto aqui alguns trabalhos de divulgação de amigos ou pessoas relevantes - ver "Textos Indicados", à sua direita.
Depois está a lista de obras que participaram de concursos. Estas obras já foram citadas na lista "Obras por categoria". Apesar de algumas já merecerem reescrita, foram mantidos os originais.
No fim está uma lista de links de sites que considero que valem ser visitados.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Gaiola (Blues)

CANTAR
NÃO CONSIGO
SORRIR
NÃO CONSIGO
SENTIR
EU MAL POSSO
VIVER
SONHAR
EU NÃO QUERO
DORMIR
NÃO CONSIGO
SENTIR
MUITO MAIS
DE VOCÊ
NÃO POSSO MAIS VIVER ASSIM
NEM ME ESCONDER NA ESCURIDÃO
NÃO POSSO MAIS ESQUECER DE MIM
MINHA VIDA A CANTAR
SÓ BEM LONGE DE TI
SEM TUA MÃO A FREAR
O QUE ESTÁ POR VIR
MINHA MENTE RECLAMA
MAS SUA VOZ ME PROFANA
ENTÃO ME ARRASTA PRA CAMA...

Prodigal Son (Folk)

PLEASE, MUM,
GET ME OUT OF HERE,
TAKE ME BACK HOME

PLEASE, MUM,
GET ME OUT OF HERE,
BRING ME BACK HOME

I JUST CAN’T STAND
I JUST CAN’T STAND
`CAUSE THIS PLACE
DOES NOT BELONG TO ME
NOR ANYONE
NOR ANYTHING I SEE
SOMEONE GET ME OUT OF HERE
FATHER, PLEASE,
TAKE ME BACK HOME
SOMEONE GET ME OUT OF HERE
MUM, PLEASE,
TAKE ME BACK HOME.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Canção do Carrasco

Peço meu carrasco
na hora do cadafalso
espere mais um pouco
vi minha filha ali chegar ;
Minha menina veio me ver
com o rosto abaixado
de vergonha e me recusa
em seu singelo olhar.


Não, não tenho dinheiro,
não, não tenho ouro,
se eu tivesse então
aqui estaria outro;
Não conheço quem manda
e sem família importante
se não a essa hora
estaria bem distante.

Mãe.... , vc veio ?
reze por minh`alma
qu`ela vá com calma
e não deixe mágoa;
Pai ? perdoe-me por tudo
que por nada te perdôo
o que esperou de mim
tanto aqui me trouxe .

Agora sinto a corda
roçar o meu pescoço
vai apertar forte
já perco o raro ar;
Não tenho sobrenome
a mim ninguém conhece
se acaba meu legado
meu nome aqui perece.

(Inspirado em "Gallows Pole" de Page & Plant)